quarta-feira, julho 7

E por que fazer nada?

Hm. Testando este novo template. Acho que ainda não me acostumei com todo esse movimento no background, o que vocês acham?
Eu acredito que desfoca um pouco a atenção da leitura, mas ele é tão...perfeito *-*
Hoje passei o dia sem fazer nada, são quatro horas da tarde e ainda estou de pijamas. Não que não seja bom estar de pijamas. Pois, na verdade, é uma roupa bem confortável.
Passei o dia procurando coisas na internet, como um creme hidratante ou um apartamento. (Sim, coisas bem conexas).
No final do ano terei que me mudar e procuro por um apartamento de fácil acesso ao metrô, porém é tudo muito caro. Ou eu que não sou rica o suficiente.
O pior de não fazer nada é esse sentimento de culpa que aparece. Enquanto estou cheio de coisas para fazer sempre clamo por um dia de folga e sossego. Para não fazer nada. Até quando passa-se mais de um dia sem ter feito nada e você começa a pensar que o seu tempo deveria ser melhor utilizado, fazendo algo. E 93,64% dos casos eu fico com essa culpa toda, mas continuo aqui sentada fazendo nada.
Pode parecer falta do que fazer. Porém, acredito que é o bom e velho comodismo batendo aqui em casa. É preciso forças pra deixar de fazer nada. Eu tenho muitas coisas a fazer e não necessariamente, essas coisas vão me fazer uma pessoa melhor ou pior.
Aliás, sempre tem aquelas pessoas preconceituosas que te diminuem, só por você gostar de algo que teoricamente não condiz com seu estilo ou sei lá, 'idade mental'. Por exemplo: eu gostava de Jonas Brothers, mesmo não tendo 13 e sim 18 anos. E daí? Não é isso que me faz ser alguém completamente idiota. Eu leio Gossip Girl e assisto a série. E daí? Não é isso que me faz ser alguém completamente fútil. Eu gosto de animes japoneses. E daí? Não é isso que me faz completamente isolada em um mundo virtual. Eu encontrei algo legal que me fez apreciar isso, se você não tudo bem. Da mesma forma, que não gostar de pagode, emocore ou heavy metal, não me faz mais inteligente.
Toda essa estereotipação nasceu das pessoas que tem pelo menos um pouco de consciência, perante o fato de existirem pessoas com "cabeça-de-imã" (acabei de inventar). Aquelas pessoas que são atraídas por um pólo que diz o que é ou não da moda. E transformam-se da cabeça aos pés para grudar juntos com os outros.Lógico, que tem certas pessoas que você olha e estereótipa na hora. Eu faço isso também. E ainda não sei se é 'certo ou errado'.
Mas, eu posso gostar do que eu quiser e continuar sendo eu mesma. É só ter um pouquinho de consciência crítica. O que não é legal, são aquelas pessoas que te conhecem, sabe como você é, mas ficam te diminuindo e falando pra todo mundo: "aah ela gosta de ________ RIARIAAIRA". Como se elas fossem superiores, por não gostar de algo que pode fazer o cerébro de alguns diminuirem. Mas, o efeito não é o mesmo para todos. E na verdade, essa pessoa está sendo meio mané, para não ver que você vai ser você, gostando de, sei lá, Restart ou não. E que tirar um sarro de mim, só é desagradável e constrangedor, mas não vai me fazer parar de gostar.
Acho que eu deveria começar a fazer algo: como assistir os milhares de animes que eu tô baixando aqui. Ou continuar a ler Gossip Girl. Ou fazer algum exercício físico. Ou estudar. Ou tirar meu pijama.
É, acho que a culpa aqui permenece...

Um comentário:

Unknown disse...

É muito boa a sensação de não fazer nada sendo que há coisas para se fazer, o ruim é que a consciência estraga essa sensação. Mas repare que não fazer nada quando não se tem nada pra fazer vira tédio, é muito frustrante.

É difícil não estereotipar as pessoas, mas não vou desenvolver o raciocínio, senão escreverei MUITO. Só sei que mesmo concordando que isso acaba sendo um pré-conceito não consigo deixar de fazê-lo.

E estudar nas férias é sacanagem, hein! Não considere como opção hehehe