sexta-feira, março 2

E por que não liberar a Mari?


[Esse post promete (como todos os outros) ser longo. As pessoas de hoje, não curtem mais ler, elas olham o tamanho, nem tentam ver o conteúdo e desistem. Se você for uma dessas, acho que você não veio ao blog certo, nem ler a autora certa..."Até Mais! E Obrigada Pelos Peixes!" (se você entendeu a citação será obrigada a ler hahaha)]

Sim, meus caros...Marijuana, banza, canabis...SIM a maconha!! (OOOHHH, falou coisa proibida)
A começar vamos situar os dois lados.
Três motivos pra quem quer legalizar
-vai diminuir o tráfico
-a maconha não é uma droga tão pesada, não vicia
-existem efeitos medicinais benéficos
Três motivos pra quem não quer essa parada
-A legalização estimulará o consumo
-legalizar uma droga, pode dar brecha para dizer que é certo utilizá-las
-a maconha vicia sim

Até aí, qualquer um sabe... Mas, vamos pra minha opinião de não-fumante, que nunca provou e não pretende fumar...
Acho que a gente tem que pesar os lados da balança, eu sempre fui contra. Sem saber bem o porque. Até que assisti um documentário "A verdadeira história sobre a Marijuana" (recomendo pra quem tiver interessado no assunto), o filme é meio lavagem cerebral de "maconha é tudo de bom que existe no mundo" e chega a falar tão bem que enjoa e é forçado...Mas, tiveram pontos positivos e acho que ele colaborou na minha atual posição.

Vamos começar, como sempre eu faço, quebrando os argumentos
- Eu não acho que o tráfico vai diminuir consideravelmente, é tipo tapar o sol com a peneira. Alterar a situação do tráfico exige muito mais do que um monte de policial matando a favela e a legalização das drogas. E qual a solução? Vamos brincar de forca? Edu_ _ _ _ _
- Eu conheço gente que fuma maconha esporadicamente (tipo umas 4 vezes no ano) e pra mim isso não é vício. Mas também tem gente que fuma todo dia, então isso é vício. Logo, não sei se é um argumento válido
- Sobre os efeitos medicinais, me pareceram ter lógica. Seria pra tratamento de pessoas com doenças terminais sentirem menos dor e se sentirem mais alegres. Pois, a maconha retarda a recepção das informações neurológicas. Além disso ela estimula o riso.
- Eu não sei se a liberação estimula o consumo, talvez. Eu tenho na minha cabeça que eu não quero experimentar, sendo proibido ou não. E quem quer vai experimentar, sendo proibido ou não. Entende? Mas, pode ser coisa minha.
- Dizer que a liberação da maconha abre brecha pra dizer que maconha é da hora, sempre me lembra da pior coisa possível que é free o CIGARRO galere! Eu acho que se é pra ser os conservadores do momento, então tira o cigarro do mercado primeiro.

ENFIM, Eu acho que existem dois principais motivos simples para o meu apoio à legalização:
1. Não a hipocrisia.
Sim meus caros, somos hipócritas (OH RLLY!?) ao dizer que a maconha deveria ser proibida e comprar o cigarro do amiguinho na padaria. Eu acho que se é pra preservar a saúde dos maus vícios, então proibam o cigarro também! Senão, pra mim o cigarro e maconha estão pau a pau na disposta de quem é o grande vilão dessa novela imperdível.
2. A maconha foi proibida por motivos políticos.
Bom, como eu disse, vi um documentário que disse isso. Me pareceu um argumento bem razoável. De acordo com o documentário a canabis era usada para fazer várias coisas que hoje usamos outros materiais... como cordas ou mesmo papel. Quando começaram a surgir novos meios de produção e novas indústrias, elas se sentiram ameaçadas pela canabis e investiram pesado em propagando anti-maconha com cartazes ridículos de pessoas extremamente descontroladas (de raiva) e promíscuas, efeito que a maconha não causa. Nisso, todos os conservadores apoiaram a proibição, por de trás de toda essa jogada em busca de dinheiro, pra variar. E assim, fomos então novamente manipulados pelos poderosos. Ainda bem que isso ficou no passado!

Duas perguntas do leitor fdp imaginário:
1- Quer dizer então que você quer que libere geral, pra vc fumar um?
Pela última vez, NÃO! Eu tenho minha opinião formada sobre cigarros e drogas, além disso NÃO quero estimular o uso da maconha. Só acho que devemos pensar bem, antes de tomar uma posição (bem como deveria ser na hora do voto)... Essa é minha atual posição de que há muito interesse político atrás de tudo isso e a maconha não é o grande problema do mundo. Há países que convivem bem com ela, mesmo sendo liberada.
2-É, então, porque você não sai na rua pra marcha da maconha? Ao invés de ficar aqui escrevendo nesse blogzinho pra ninguém?
Simples. Eu descobri que passeata desse nível é uma perda de tempo, mas isso tem a ver com o meu possível próximo post... Assunto que eu comentei no post sobre Deus (este aqui), e acabei deixando de lado, sobre como podemos fazer algo pra ajudar "a salvar o mundo das cáries"...mais uma pitada da minha visão realista sobre pra onde estamos caminhando.

Bom te espero lá, depois de ler seu comentário ;D

segunda-feira, fevereiro 20

E por que não festas universitárias?

UHUL! "Carnaval, Futebol, não mata, não engorda e não faz mal" (LEITE, Claudia)
Não mata? Alto índice de acidentes nas estradas no carnaval e brigas de torcidas organizadas. Não, não mata
Não engorda? Pode ser que você fique em casa que nem eu comendo o dia inteiro no carnaval! E ficar sentado vendo futebol. Não, não engorda
Não faz mal? Galera fazendo sexo sem camisinha, drogas liberadas e gente se batendo porque não pode ver o outro time ganhar. Não, não faz mal.

Sabe o que faz mal? Ficar pensando sobre isso e como o mundo tá fodido. Então, introdução à parte não vou falar sobre o Carnaval! Acho que tudo que eu poderia dizer já foi dito por pessoas que gostam menos do carnaval do que eu. Então resolvi fazer um link entre carnaval e festas universitárias. Visto que esse ano eu fui muito audaciosa e resolvi ir num carnaval universitário! O famoso "BERRA VACA!! MUUUUUUU!"
Não digo que foi uma experiência de toda ruim, sair com amigos é sempre bom, e os 15 minutos dançando marchinhas (tirando os 10 de intervalo sem porquê) também foram divertidos. MAS É ISSO! Eu não sei porque eu me submeto a tamanho esforço, apenas pela experiência, só pra pensar "vai que eu aprendo a curtir!?"
O cheiro de cigarro me incomoda profundamente, talvez mais que a marijuana...não tenho certeza, preciso pensar melhor. Mas, os dois me incomodam. Eu não costumo beber, principalmente quando eu tenho que usar dinheiros pra tal fim. Resumindo 99% da galera você não conhece, 87% tá chapada com os goró, 66% tá chapada com outros entorpecentes e você tá lá SÓBRIA! Qual a chance de isso ser da hora??????
Se ainda desse pra ficar dançando, acho que não me importaria...Mas, com toda a minha experiência em festas universitárias, dançar é um dos últimos objetivos dessas reuniões estudantis!
E não foi por falta de experimentar, eu não costumo expor o que eu penso, sem antes ter vivenciado e possuir uma opinião formada. Além desse Berra Vaca, já tentei ir (mais de uma vez) na quinta e breja da ECA, numa festa alternativa de cênicas (eca) e no "só nóis destrói" da FAU. E eu não fico bem louca pra achar qualquer merda legal, logo eu não consigo achar que é um rolê que valeu o esforço, pq a usp é muito longe, mano...(Na minha facul, não tem muitas festas, mas também nunca fui em uma...)
Enfim, eu me pergunto se estou velha pra isso? Se nasci velha? Se estou na época errada? Ou eu que não estou fazendo isso certo. Eu chego e não acho absolutamente nada interessante pra fazer...Isso quando meus amigos homens queridos, não me largam pra caçar mina ¬¬"""
Não vou dizer "nunca mais vou em uma festa de faculdade"...Porque nunca é muito tempo e eu sempre vou, pela companhia e convencida pelos outros na esperança de um dia gostar. Porém, tudo que posso dizer nesse feriado festivo é que estudantes que entram na faculdade SÓ pensando nessas festas (espero ter deixado claro que definitivamente não são as melhores festas que existem) e tão cagando pros estudos, enquanto seus pais trabalham pra você poder comprar a sua maconha, são um bando de merda! E tenho dito.

PS: Falando em maconha, talvez o próximo post eu fale sobre a minha opinião na legalização...O que acham?

quarta-feira, janeiro 18

E por que não janeiro?

Coincidência ou não, cá estou eu de novo! Eu sei passou-se um ano e eu também sei que eu só escrevo nas férias. Não precisam me dizer o óbvio. Acho que minha vontade de escrever aqui está condicionada a proporção tempo livre>obrigações. Como (talvez) quem convive comigo saiba, eu sou uma pessoa super atarefada, e às vezes as pessoas dizem "você devia fazer menos coisas" e eu digo "ok" e largo um monte de tarefas. De repente, quando percebo já peguei um monte de coisas novas para fazer e fico sem tempo de novo. Acho que faz parte da minha personalidade querer fazer tanta coisa ao mesmo tempo e me dar a ilusão de que eu estou aproveitando mais a vida, já que eu não sei o quanto ela vai durar.
Ok, introdução à parte vamos ao tema: Janeiro. Sim, este mês em que ainda temos um restinho do brilho do ano novo brilhando dentro de nossos corações. Sim, este mês que a gente acha que vai ser tudo diferente. Sim, esse mês que a gente vê o quanto a nossa vida mudou de um ano pra outro. Sim, Janeiro.
Eu não devo ter comentando ainda, mas a magia de todas as datas comemorativas para mim acabou. É triste, eu sei. Mas, a realidade é cada vez mais pessimista, não vamos negar. Porém, há uma data, uma única data que ainda faz eu ter esperanças de que tudo vai mudar: o ano novo! Duas palavras assim tão importantes. Ano: período que equivale a vários dias e que faz você ser mais velho e diferente a cada término. Novo: dá a ilusão de que o velho vai ficar para trás.

Vou aproveitar e relatar a minha viagem, não quero me mostrar nem nada, tentei economizar o máximo que deu e só vou relatar os detalhes para os meus amigos distantes (e que curtem ler)...
Esse ano eu passei, sim meus caros milhares de leitores, no maior frio (sem nenhuma neve), mas vendo os fogos saindo da London Eye à distância, de um parque no qual tive a visão de vários fogos de artíficio ao mesmo tempo pelo centro de Londres.
Foi lindo, Londres é linda!
POR QUE?

  • Nos primeiros dias queria tirar foto de todas as casas, porque a arquitetura é muito diferente, da mais simples casa até as contruções colossais.
  • O Big Ben é realmente grande, sério, bem sério.
  • Não fui nos Highlights que todo mundo vai, alguns por ser pago outros por falta de tempo, tipo ver a troca da guarda ou Madame Toussad ou pagar pra entrar no parlamento, sei lá. Mas não me arrependo, nosso rolê econômico "alternativo" valeu muito a pena.
  • Livro lá é brincadeira, me esbaldei na loja de música.
  • COMPREI UMA BATUTA. Muhuahua
  • Eu tenho agora uma Tin Whistle.
  • Cd's e dvd's eruditos tem uma variedade incomparável, também tive que gastar um pouquinho.
  • Comemos não tão bem, pelo fator dinheiro. Mas, acho que se você for rico dá pra comer muito bem.
  • Eu adoro olhar pra água, então andar pelo Rio Tâmisa (é assim a tradução?) é uma experiência que recomendo a todos.
  • É bem divertido poder xingar todo mundo sem ninguém entender hahah
  • O metrô funciona, dá pra chegar a qualquer lugar, apesar do horário de pico ser tenso.
  • Me sentia muito mais segura andando lá que em Sampa, fato.
  • Liquidação é de verdade. Comprei roupas ótimas por menos de 10 libras o.o
  • Tem algo errado com os combos daquela cidade. Tipo comprar o produto sozinho ou o kit com 3 outros diferente é o mesmo preço u.u
  • A 0,99p TEM ALGO DE MUITO ERRADO, sério. TUDO lá era 0,99p ou menos, não é que nem as 1,99 do Brasil. Mas seis kinders bueno? Ou 1 caixa de toblerone?? Ou uma pringles? Ou uma Heinz grande? Tudo por 0,99p????????
  • AS BICICLETAS SÃO RESPEITADAS. De acordo com o Mattos, é capaz de ter mais bike na rua que carro. Eu andei mais nos parques, mas resolvi ir por um quarteirão (cagando de medo) na rua e cá estou viva.
  • Muitos museus gratuitos do tamanho do Brasil xP. Com coisas gigantescas em cada sessão, SIM, em cada sessão. Não é que nem no Brasil que o monumento mais gigantesco é a grande atração, todas as salas são enormes. Alguns menores e pagos, mas deveras interessante. Quais eu fui?
  1. Science Museum (Exploring Space e Who Am I, só fui nas duas sessões e fiquei horas )
  2. Natural History Museum (DINOSSAURS! RAAAAAAW)
  3. The Scherlock Holmes Museum (deveras interessante, apesar da gente ter dado um calote involuntário...entramos sem pagar, sem querer xD)
  4. The Haendel House Museum (Muito interessante, passei horas apesar de ter umas 4 salas pequenas, foi a casa que o Handel morou. Ah! Foi o único pago)
  5. Museum of Instruments - Royal College of Music (estava meio em reforma, mas vários instrumentos antigos e a atendente foi muito prestativa)
  6. National Gallery (gigante, por só ter quadros... e viva os cavalos!)
  7. Tate Modern (Tive que alugar o audioguide para entender de arte contemporânea, mas muito bom)
  8. British Museum (MÚMIAS E SARCOFAGOS, MANOLO. E sessão japonesa também valeu)

  • A programação cultural de lá dá de 10X1 em qualquer cidade do Brasil. Mil musicais, concertos e óperas e olha que eu cheguei em período de férias (não consegui ver nenhuma ópera e nem a filarmonica de londres). Mas, em 17 dias vi 9 apresentações, algumas de graça, quando eu comprei foi sempre o mais barato e devo ter gasto no total umas 80libras no total, pagando inteira. Um show no Brasil inteira dá mais que isso (vide lollapaloza). Mas, o que eu assisti?
  1. (Musical) The Wizard Of Oz (SIM, SIM musical mais lindinho de todos os tempos, com criancinhas cantantes *_*)
  2. (Musical) Wicked (Pra quem não sabe é baseado no Mágico de Oz, contando a história das bruxas de uma forma mais adulta. É engraçado, mas o fim pra mim, forçou a barra.
  3. (Musical) Les Miserábles (O começo eu não estava curtindo tanto, mas o fim me arrancou litros de lágrimas. Tenso demaaaais)
  4. (Concerto) Requiem de Mozart (Nota:7,5 - o coro não mandava muito bem, mas os solistas eram bons)
  5. (Jazz) Classic Jazz Harmonies com os alunos da Guildard School of Music (Nota: 9,0 - pelo saxofonista ser bonito hauehauhueahae brinks, foi legal ver repertório vocal de jazz)
  6. (Concerto) Flauta e Harpa (Nota:10 - Respertório incrível, lindo de morrer)
  7. (Concerto) Órgão na Westminster Abbey (Nota:7,5 - não sei avaliar organistas, mas a acústica da onde eu estava me decepcionou um pouco)
  8. (Rito Anglicano) Coro Masculino da Westminster Abbey (Nota:8,5 - E eu pensando sem ver: "tem mulheres não é possível", quando consigo olhar vejo que são meninhos de uns 6, 7 anos. Comofas//)
  9. - (Jazz) Jazz Trio num Piano Soho Bar (Nota:9,0 - recarregou minhas energias!)

E acho que é isso galere...não estou me lembrando de mais nada relevante, além de que eu moraria fácil lá se não fosse tão distante...

E como diria a Dorothy:
"There's no place like home"